quarta-feira, 14 de maio de 2008

Tendências do paisagimo para o século XXI


Década de 90
A violência urbana se acirrou ainda mais e surgiu uma intensa migração da casa para o prédio. Nos empreendimentos mais sofisticados, o jardim passou a denotar status, além de suprir necessidades de conforto e saúde. Surgiram os grandes estacionamentos intemos para visitantes e as raias cobertas para a prática de natação. Nos prédios para classe média, com apartamentos de menor área útil, o pavimento térreo passa a funcionar como um grande clube e um grande fator de decisão de compra.
Os espaços internos acompanham esta tendência de clube. Além de hall social e salão de festas, passam a existir academias de ginástica e fitness, home theater, sofisticadas salas de jogos, salas de recreação infantil com brinquedos e vídeogames e o home office, um espaço separado do apartamento para a prática de hobbies e trabalho. Atualmente, essas áreas de lazer passaram a ser o centro de atenção dos grandes empreendimentos. Os prédios, em geral, ficam na periferia do terreno, deixando em seu centro enormes piscinas, bosques, clubes e vários elementos de atração paisagística e de lazer.
O futuro do paisagismo
No final do século XX, ouviu-se muito que a maioria das profissões desaparecerá, mas a evidência aponta que o Paisagismo continuará cada vez mais forte. O quadro a seguir, analisa a história da civilização em relação à natureza e à cidade.
O futuro do trabalho será o desenvolvimento sem trabalho
A humanidade sempre buscou menos trabalho e mais tempo livre. Para isso inventou as ferramentas, desde o machado e a roda até os robôs e computadores, que permitiram inclusive o trabalho em casa. Por outro lado, o avanço da medicina elevou o tempo de vida de 50 para 85 anos e a aposentadoria chega em média aos 65 anos.
Tudo isso, indica grande aumento de mercado para quem trabalha com Paisagismo, levando em conta que quanto mais tempo livre maior a necessidade de áreas turísticas, parques temáticos, playgrounds, etc. E quanto mais trabalho em casa, mais os jardins e áreas de lazer se fazem necessários. Deve-se lembrar também que o aumento da preocupação dos pais com o desenvolvimento físico e intelectual da criança, exige maior contato com a natureza, o lazer e esporte sadios.
No século XXI, os países líderes serão aqueles que venderem mais idéias. Os valores desta época serão o prazer estético, a criatividade e a emotividade, todos intimamente ligados com o paisagismo.
O paisagismo no século XXI
Os mercados que mais gerarão demanda pelo paisagismo e pelas forrações, arbustos baixos, arbustos.altos, palmeiras e árvores, serão estes, segundo o Congresso de Florença (IFLA) e Los Angeles (ASLA): jardins residenciais unifamiliares, jardins de edifícios ou condomínios residenciais, condomínios comerciais/escritórios/indústrias, hotéis, resorts, áreas turísticas, arborização urbana, praças urbanas, rodovias, ferrovias, parques nacionais e áreas de preservação.

Fonte de pesquisa: Informativo VerdeTexto: Benedito Abbud

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